PREVALÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM SURFISTAS

Autores

  • Francisco Locks Neto
  • Daniel Tezoni Borges
  • Daiana Pereira Martins Costa
  • Larissa Branquinho Vargas Brinhol
  • Fabienne Louise Juvêncio Paes de Andrade

Palavras-chave:

Epidemiologia do esporte., Fisioterapia desportiva., Lesão desportiva.

Resumo

Este estudo verificou a prevalência de lesões musculoesqueléticas em surfistas. Foi realizado um estudo
descritivo e retrospectivo, com 80 surfistas profissionais e recreacionais, recrutados por conveniência, no
período de outubro a dezembro de 2013, nas praias de Intermares, na cidade de Cabedelo–PB, e Ponta Negra,
no município de Natal – RN. As lesões foram classificadas por topologia, mecanismo de lesão, fatores
preventivos e necessidade de intervenção fisioterapêutica. Foi realizada análise descritiva e avaliado o
grau de correlação pelo Coeficiente de Spearman. No total, 213 lesões foram registradas. Os membros inferiores
consistem no local mais atingido (54%); a colisão com a prancha foi o principal mecanismo de lesão
(56,9%); o tempo de afastamento médio foi de 10,2 dias; 16,9% das lesões necessitaram de intervenção
fisioterapêutica; e não foi identificada correlação entre o número de lesões e a idade, tempo de prática
e frequência semanal de prática de surfe (p > 0,05). O surfe apresenta-se como um esporte com baixo
comprometimento lesivo, porém ações preventivas são necessárias para diminuição do número de lesões
e tempo de afastamento do esporte.

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Publicado

2017-12-28

Como Citar

Locks Neto, F., Borges, D. T., Martins Costa, D. P., Brinhol, L. B. V., & Andrade, F. L. J. P. de. (2017). PREVALÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM SURFISTAS. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 15(3), 52–60. Recuperado de http://186.227.198.185/index.php/revistane/article/view/70

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original