EXAME DE TOQUE RETAL: UMA INVESTIGAÇÃO COM UM GRUPO DE POLICIAIS

Abstract

Há evidências de que o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte entre os homens, especialmente a partir da meia idade. Neste sentido, a problemática que envolve este estudo decorre do fato de a incidência do câncer de próstata ser relativamente grande, da sua alta taxa de mortalidade e, ainda, por se tratar de uma patologia que pode ser diagnosticada precocemente através do toque retal, sendo que na maioria das vezes, por questões culturais machistas e preconceituosas, os homens não se submetem a esse principal exame diagnóstico preventivo. Um fator importante que reforçou o interesse sobre o estudo foi o fato de que através de conversa informal, observamos que um grupo de policiais referiam resistência perante a realização do exame de toque retal. Para realizarmos este estudo, partimos dos seguintes objetivos: averiguar o conhecimento sobre o exame preventivo do câncer de próstata em um grupo de policiais; investigar sobre a existência de fatores que levam à não-realização do exame preventivo. O estudo foi desenvolvido do Instituto Penal Silvio Porto, tendo como amostra 35 policiais que concordaram em participar do estudo. Para coletar os dados foi utilizado um instrumento composto por questões relativas aos dados sociodemográficos e relacionados aos objetivos propostos, sendo analisados pela abordagem quantitativa. Os resultados revelaram que a população do estudo necessita de melhores informações acerca do exame preventivo do câncer de próstata, já que, a partir dos dados colhidos, obtivemos respostas que ficaram aquém do esperado, portanto, sugere-se que a instituição promova eventos que corroborem na promoção da saúde para que os profissionais tenham mais conhecimentos sobre a temática, conhecimentos suficientes para constituir em instrumento capaz de influir qualitativamente na saúde desses indivíduos.